Enquanto a Câmara dos Deputados apreciava o projeto para estabelecer um piso salarial para enfermeiros em âmbito nacional, Lucas Bocão, reforçou apelos em nome da valorização da categoria. Vem há tempos erguendo a bandeira para que o município adote medidas na esfera local.
O edil, primeiro secretário na Mesa Diretora do Legislativo, chama atenção para as exaustivas jornadas de trabalho e baixos salários entre enfermeiros e técnicos de enfermagem. Ambos, na maioria das vezes, precisam desdobrar-se entre vários empregos, para garantir uma renda melhor.
No final de abril, inclusive, ele encaminhou ao Executivo uma sugestão para que envie à Casa um projeto para fixar, em 30 horas, a jornada da referida categoria. “É uma área que não é valorizada; não tem piso salarial, não tem carga horária, há uma dificuldade muito grande de entrar no mercado e pra se manter, precisa ter dois, três até quatro empregos”, pontuou.
Bocão falou da votação que ocorreu em nível federal, só concluída à noite.
“Acreditamos que a valorização desses profissionais é [também] o fortalecimento do SUS; eles vivem em subvalorização, tem técnicos que recebem um salário mínimo! A aprovação do piso nacional é uma luta histórica”, assinalou.
Ascom/PlantãoTeixeira