O número de assassinatos no país continua em queda em 2022, seguindo uma tendência iniciada com o governo de Jair Bolsonaro, em 2019. Segundo o índice nacional de homicídios do G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal, no primeiro trimestre aconteceram 10.200 assassinatos.
O número é 6% mais baixo que o do mesmo período do ano passado. A Bahia, mais uma vez, lidera em número de homicídios, com 1.326 mortes, 13% do total do país. E é o segundo em mortes por cada grupo de 100 mil habitantes, com taxa de 8,8.
O primeiro lugar na taxa por 100 mil habitantes é de Pernambuco, com 10, que é o segundo em número de homicídios, 963. Os dois estados são governados por políticos de esquerda, em geral mais lenientes com os criminosos que nos outros.
Mesmo seguindo a tendência de baixa geral, de todo o país, os dois estados continuam sendo os mais violentos, com a Bahia se destacando negativamente por concentrar 13% dos homicídios e ter 27% mais assassinatos do que o segundo colocado.
O ex-ministro João Roma, candidato a governador da Bahia, afirmou que “vamos mudar a postura, combater de forma severa o crime organizado que teve solo fértil nos anos petistas. Vamos dar respaldo e condições aos policiais para vencermos esta guerra, que já ceifou a vida de 75 mil baianos nos últimos 16 anos”.
ACM Neto, também candidato, comentou que “é completamente lamentável que a Bahia concentre 13% das mortes violentas de todo o Brasil. Em um novo monitoramento divulgado hoje, a Bahia foi campeã em violência nacional mais uma vez, com diferença de quase 30% para o segundo estado no ranking”.
Apesar de ter a maior população do país, 20% do total, São Paulo só registrou 812 mortes, seguido de Rio de Janeiro com 781 e do Ceará com 755 homicídios. Em 2021, o Brasil já tinha uma queda de 7% no número de assassinatos, para 41.100, o menor número desde 2007.
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