Alcobaça: Na última sexta-feira, 22 de setembro, uma operação conjunta entre a Polícia Militar (9ª RPM de MG) e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO/DEOESP) da Polícia Civil de MG resultou na prisão de três membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), que atuavam na região sul da Bahia (Alcobaça) e no nordeste de Minas Gerais.
Os presos são José Antônio da Paixão Júnior, de 30 anos, líder do grupo criminoso “Bonde do Gordão”, que é aliado à facção carioca Terceiro Comando Puro (TCP); e dois comparsas, cujos nomes não foram divulgados. Eles foram localizados e capturados na zona rural da cidade de Jaboticatubas, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde estavam escondidos.
Segundo as informações da polícia, José Antônio, conhecido como “Bajon”, era foragido da Justiça da Bahia e tinha mandado de prisão em aberto por diversos crimes, como tráfico de drogas, roubos, porte ilegal de armas de fogo e homicídios. Ele foi preso no dia 1º de setembro na cidade de Itatiaiuçu, também em Minas Gerais, onde foi encontrada uma arma de fogo e munições em sua residência. Ele se declarou, sem constrangimento, filiado ao PCC e solicitou sua transferência para a Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, para se juntar aos “irmãos”, conforme se expressou.
A prisão de “Bajon” levou a polícia a identificar e localizar os outros integrantes da organização criminosa, que estavam se instalando em Minas Gerais devido às guerras com outras facções e às ações contundentes das forças de segurança baianas. A polícia informou que o grupo faz uso de violência extrema nos territórios que atua e que pretendia praticar os mesmos crimes na região metropolitana de Belo Horizonte.
A operação contou com o apoio de unidades de inteligência de Minas Gerais e da Bahia, que trocaram informações e levantamentos sobre a atuação da facção. Os presos foram encaminhados para a sede da DRACO/DEOESP, onde foram ouvidos e autuados. Eles serão transferidos para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews