Um segurança do Atakarejo e três traficantes do Nordeste de Amaralina foram presos, na manhã desta segunda-feira, 10, durante uma operação da Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além das ordens de prisão, mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em residências e também no estabelecimento comercial.

As ações ocorrem simultaneamente nos bairros de Nordeste de Amaralina, Mata Escura, Fazenda Coutos e no município de Conceição de Jacuípe. “Aqui no supermercado estamos colhendo provas através de computadores, documentos, entre outros eletrônicos”, explicou a delegada responsável pela investigação, Zaira Pimentel.

Em nota, o Atakarejo afirmou que não comenta decisões judiciais e vai continuar colaborando com as autoridades competentes para que o fato policial seja esclarecido o mais rapidamente possível. Atakarejo reiterou ainda solidariedade aos familiares das vítimas e completou o comunicado reforçando que não tolera qualquer tipo de violência.

Participam da operação equipes dos Departamentos de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Inteligência Policial (DIP), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), de Polícia Metropolitana (Depom), além da Coordenação de Operações da Polícia Civil, da Coordenações de Operações Especiais (COE), do Graer da Rondesp Atlântico, 40a CIPM, SI da SSP e DPT.

Relembre o caso

Os corpos de Bruno Barros da Silva, 29, e Ian Barros da Silva, 19, foram encontrados dentro do porta-malas de um carro, na localidade da Polêmica, em Brotas, no dia 26 de abril com marcas de tortura e de tiros.

Segundo os familiares, os dois teriam sido entregues a traficantes por funcionários do Atakarejo por, supostamente, furtar quatro pacotes com cinco quilos de carne. As mortes são investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Mais de 10 pessoas já foram ouvidas.

Na quinta, 6, o Atakadão Atakarejo comunicou o afastamento dos seguranças envolvidos no caso. Por meio de nota, o supermercado disse que a decisão foi tomada em sindicância interna e que tem colaborado para resolução do crime. Sem estipular uma data, o Atakarejo afirmou que os funcionários serão afastados “até que os fatos sejam devidamente esclarecidos pelas autoridades competentes”.

Fonte: Atarde


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