A delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos de Brito, instaurou um processo para investigar a também delegada Maria Selma Pereira Lima, por permitir que uma pessoa “estranha aos quadros” da instituição participasse de uma operação em uma casa de jogos de azar em Salvador.

O g1 entrou em contato com a defesa de Maria Selma, mas ainda não obteve retorno. Publicada em Diário Oficial, o processo de investigação foi encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA). A apuração é relacionada à operação em abril de 2018. Na época do crime, Maria Selma era titular da delegacia da Pituba, onde a casa de jogos foi descoberta.

A delegada-geral informou ainda que o estranho, identificado apenas pelas iniciais C.M.V.S, portou uma submetralhadora na ação policial. Esse homem pode ser o Cláudio Marco Veloso Silva. Em agosto deste ano, a Justiça recebeu uma denúncia contra Maria Selma no âmbito da Operação Dublê. 

Na época, o MP-BA informou que a delegada investigada cometia o crime junto com ele, que foi denunciado por usurpação de função pública, ou seja: ele participava de operações policiais, armado, sem ser um policial.Mais informações »

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