Durante o primeiro ano de atividade na 56ª legislatura da Câmara dos Deputados, os parlamentares baianos custaram aos cofres públicos mais de R$ 13,5 milhões. O total leva em conta os gastos de cada um dos baianos com a cota parlamentar entre fevereiro e dezembro deste ano, com base nas declarações fiscais feitas pelos deputados federais.

Em 2019, os gastos com a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) foi o deputado Uldurico Junior (PROS). Ele usou R$ 364.857,25 entre combustíveis e lubrificantes, divulgação de atividade parlamentar, emissão de bilhete aéreo, alimentação, hospedagem, locação de veículos, manutenção de escritórios, serviços postais e telefonia. Os dados estão disponíveis no portal da Câmara.

o líder de gastos com a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) foi o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB). Ele usou R$ 403.310,91.

Os números analisados são referentes à cota parlamentar, que é o valor ressarcido aos deputados para custear os gastos exclusivamente vinculados ao mandato. A média de gastos dos deputados federais da Bahia foi de R$ 330.844,24.

No segundo lugar da lista dos baianos mais consumidores de cota está Félix Mendonça Júnior (PDT), com um montante de R$ 391.828,72. Entre a maior parte dos custos do deputado pedetista, está o emprego de R$ 157 mil com divulgação da atividade parlamentar.

Em seguida, aparece o democrata Elmar Nascimento com um gasto total de R$ 391.439,75. Arthur Maia (DEM) é o quarto que mais utilizou a verba (R$ 389.571,85), Raimundo Costa (PL) fecha a relação dos “5+” com um total de R$ 389.087,65.

E QUEM GASTOU MENOS?

Na outra ponta deste ranking, entre os nomes que menos gastaram está o de Josias Gomes (PT) com uma soma de R$ 52,3 mil. No entanto, o petista está licenciado do parlamento e ocupa o cargo de titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR).

Assim como Josias, Sergio Brito (PSD) ficou licenciado entre fevereiro e outubro deste ano, enquanto ocupava o cargo de secretário Desenvolvimento Urbano (Sedur) da Bahia. O gasto dele enquanto esteve na Câmara foi de R$ 88.248,20.

Entre os licenciados também está Nelson Pelegrino (PT), que deixou a Câmara no final de novembro para assumir a Sedur. O petista utilizou R$ 361.888,27.

Ao deixar de fora os parlamentares que se licenciaram da Câmara em algum momento do ano, Paulo Magalhães (PSD) foi quem menos utilizou o benefício da cota parlamentar em 2019. O deputado gastou R$ 206.821,28.

Pastor Sargento Isidório (Avante) e Igor Kannário (DEM) também ocupam o fim do ranking de gastos. O “doido” utilizou R$ 249.550,25. Enquanto Kannário gastou na totalidade R$ 262.841,58.

Redação/Plantãoteixeira

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