O advogado do suplente de vereador Cristiano Pereira da Silva, 40 anos, informou que ele não foi localizado pela polícia, durante a operação de segunda-feira (08/03), na cidade de Itapebi, porque está em viagem de negócio.
Acusado de ser o mandante do atentado contra a vereadora Veronice Romana dos Santos (Podemos), 52 anos, no início de fevereiro, Cristiano teve a prisão temporária decretada pela justiça.
“Ele não está na cidade, pois é comprador de gado, mas vai se apresentar assim que chegar“, declarou o advogado Antônio Apóstolo de Lima, em entrevista a reportagem.
Para o advogado, ficará comprovado que Cristiano não teve nenhum envolvimento na tentativa de homicídio. “Meu cliente é inocente e quer mostrar à sociedade que não deve nada. Ele não está correndo da polícia. Ele quer que a polícia apure para que os fatos cheguem à realidade. Se realmente aconteceu o atentado, que realmente sejam punidas aquelas pessoas que sejam envolvidas e não meu cliente“, acrescentou Apóstolo.
Conforme investigações da Polícia Civil, Cristiano contratou o sobrinho Gidevan Oliveira da Silva, 21 anos, para executar o crime. Preso na operação de segunda, Gidevan destruiu um telefone celular antes que os policiais entrassem em sua casa para cumprir os mandados judiciais. Para a polícia, ele tentou destruir provas. O aparelho vai passar por perícia.
A polícia já havia cumprido outro mandado de busca e apreensão na casa do suplente no dia seguinte ao crime. Ele também não foi encontrado no local, mas, segundo o advogado, se apresentou à polícia alguns dias depois para prestar esclarecimentos e foi liberado.
ARMA FALHOU
Em 5 de fevereiro, a vereadora Veronice Romana dos Santos (Podemos), 52 anos, chegava de uma caminhada matinal quando foi abordada por dois homens, que estavam em um carro. Um deles acionou o gatilho diversas vezes, mas a arma não disparou. O carro supostamente usado pelos criminosos foi encontrado abandonado na zona rural do município. Não há informações sobre quem dirigia o veículo no dia do crime.
Fonte: Radar64