O prefeito municipal de Caravelas, Silvio Ramalho, participou na tarde desta sexta-feira, 30 de abril, de uma Audiência Pública para a reativação da Ferrovia Bahia/Minas. A Audiência contou com uma comissão parlamentar conjunta, formada por senadores e deputados e que foi criada com o objetivo de reativar essa importante ferrovia. Segundo o prefeito de Caravelas, Silvio Ramalho, estão previstos R$ 3,1 bilhão de reais em investimentos no retorno da Ferrovia Bahia/Minas.

Ainda segundo o prefeito, através de um pedido seu, o professor Ramon César, responsável pelo projeto de reativação da ferrovia, incluiu no trajeto a cidade de Teixeira de Freitas. “A reativação da Ferrovia Bahia/Minas representa um grande desenvolvimento para o Extremo sul. A Ferrovia nasce no Porto de Caravelas, e vai passar por Teixeira de Freitas, chegando até o município de Araçuaí, região do Vale do Jequitinhonha. O projeto vai alavancar a economia e o turismo do Extremo Sul”, esclareceu Silvio Ramalho.

“Tenho lutado com garra e afinco para o retorno do projeto e segundo o professor Ramon, será um investimento de R$ 3.124.000.000,00 (Três bilhões e cento e vinte quatro milhões), com previsão de funcionamento até 2025”, explicou. O prefeito ficou emocionado com as declarações dos técnicos e políticos envolvidos no Projeto. “Fiquei muito emocionado, pois, há dois anos iniciamos as reuniões, e agora o estudo está pronto, as coisas estão acontecendo e fico muito feliz com isso”, declarou o prefeito.

A estrada de ferro, construída em 1881 e desativada em 1966, ligava o Sul da Bahia ao Jequitinhonha. No auge das operações, empregou 2 mil pessoas e fomentou o trabalho em diferentes setores. Hoje, diferentemente daquela época, o desemprego reina no solo que foi cortado pelos trilhos.  O fim da Bahia/Minas não prejudicou apenas a geração de empregos do Sul da Bahia ao Jequitinhonha. Segundo relatos, a ferrovia mantinha um hospital em Ponta de Areia, e o período em que funcionou representou um período de grande desenvolvimento nos municípios em que passava.

Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews

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