Daniel Max Santos de Jesus, de 21 anos, réu confesso da morte da adolescente Vívia Medeiros Soares, foi julgado nesta quarta-feira (15), no Fórum Heloino Moreira de Sousa, em Itanhém, sendo condenado a cumprir onze anos e cinco meses de prisão. O crime aconteceu no dia 03 de fevereiro de 2019, em São João da Prata, interior de Vereda.

Daniel Max é condenado a 11 anos e cinco meses de prisão pela morte de Vívia Medeiros, no interior de Vereda

Daniel Max chegou ao Fórum de Itanhém na manhã sob fortíssimo esquema de segurança. A família da vítima organizou caravana com diversos amigos e parentes, principalmente a juventude local, para protestar e pedir justiça. Eles utilizaram cartazes com frases de efeito e clamaram por justiça próximo ao local do julgamento.

Na ocasião, a princípio, a adolescente, que tinha apenas 15 anos de idade, foi dada como desaparecida. Após registro do boletim de ocorrência de desaparecimento, a Polícia Militar de Vereda imprimiu diligências com o objetivo de localizar Daniel Max, suspeito de ter estado com Vívia por último.

Após a sua localização, Daniel foi conduzido e apresentado ao delegado substituto da Delegacia Territorial de Vereda, dr. Manoel Andreetta, na sede da 8ª Coorpin, onde confessou espontaneamente o homicídio, por estrangulamento.

Ele ainda disse que, após matá-la, ocultou o corpo da vítima em uma propriedade rural, localizada no distrito da Prata, também no município de Vereda.

Daniel Max é condenado a 11 anos e cinco meses de prisão pela morte de Vívia Medeiros, no interior de Vereda

O corpo de Vívia foi localizado embaixo de galhos de árvore e terra, em decúbito dorsal, com uma blusa amarrada ao pescoço e em adiantado estado de decomposição. Daniel afirmou que o crime havia ocorrido na manhã do domingo, por volta das 09h.

Após ter tentado manter relações sexuais com a vítima, o então suspeito acabou sendo rejeitado, o que ocasionou um súbito ataque de fúria. Ele acabou estrangulando a vítima, primeiro com as próprias mãos, depois, com a blusa.

A redação do MedeirosDiaDia conversou com o pai de Vívia, o senhor Jurandir Soares, de 50 anos de idade, e ele disse que, mesmo Daniel sendo condenado a onze anos e cinco meses de prisão, não considera que a justiça foi feita e que ainda verá a possibilidade de recorrer desse julgamento.

Por: MDD