Um levantamento da Secretaria de Justiça da Bahia mostra que o estado tem mais da metade de sua popuçaão na pobreza ou na extrema pobreza, dependendo do Auxĩlio Brasil, do Governo Federal, para viver. Em um ano, entre janeiro de 2021 e de 2022, esse número cresceu em 600 mil pessoas.
Hoje, dependem da ajuda federal 8,6 milhões de baianos, sendo que a maior parte, de 5,7 milhóes, está na categoria de extrema pobreza ou miséria. Os números só aumentaram nos últimos 8 anos e chegam a extremos em algumas cidades do interior.
É o caso de Rodelas, Cairu e Coronel João Sá, onde mais de 90% da população está cadastrada no CadÚnico em situação de pobreza ou miséria. Outras duas cidades tem quase 90% da população nesta condição, Antônio Cardoso e Coração de Maria, com mais de 89% de dependentes do benefício.
O aumento da miséria na Bahia ficou mais forte a partir de 2014. No ano anterior, o percentual de pobres e miseráveis na Bahia era de 16,9% e já um dos maiores do país. Ela subiu nos últimos 8 anos até chegar no percentual deste ano, de 57%. A pobreza na Bahia aumentou quase 400% de 2013 para 2022 e é a maior do Brasil.
Sem uma política estadual para esta parcela da população, elas dependem totalmente do Auxílio Brasil. Pelas definições usadas para os benefícios federais, são consideradas pessoas pobres quem ganha até R$ 200 por mês. Já as extremamente pobres ou miseráveis são aquelas que sobrevivem com menos de R$ 10 por mês.
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