Teixeira de Freitas: A reportagem do Liberdade News conversou com uma pessoa que compareceu à Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas, na manhã desta quarta-feira, 17 de agosto, para registrar um Boletim de Ocorrência, e o usuário começou a falar sobre a obra de Reforma da Unidade Policial (Sede da 8ª COORPIN em Teixeira de Freitas).

O empresário do ramo de tintas, morador de Teixeira de Freitas, disse que; está parecendo a gestão passada do governo federal, muito dinheiro e pouca obra. “É um desperdício do dinheiro público, só uma tintazinha que jogaram no muro, tinta não apropriada para a pintura naquele setor e lavaram as telhas, com uma ferramenta de trabalho de alta pressão, resta saber, se na planilha de custos de empresa executante, tem lavagem de telas ou troca do telhado, enfim, perguntar não ofende”, disse o empresário.

Outra pessoa, que estava na delegacia, e escutou a conversas, disse que é nítido a lavagem do dinheiro público em obras de pouca execução e muito dinheiro empenhando. “Estive na delegacia poucas vezes, mas, o que percebi aqui é que o nosso dinheiro foi jogado fora. É uma vergonha o que o Governo do Estado fez aqui, foi nosso dinheiro mais uma vez levado para outros setores, ou para o bolso dos gestores”, disse o trabalhador do ramo de frigorífico.

Segundo levantou a reportagem do Liberdade News, a parte interna da Delegacia está em plena desordem na proposta da reforma. Estruturas inacabadas, trazendo prejuízos na organização dos arquivos, que estão jogados no chão; além de prejuízos à saúde dos funcionários que têm alergias e estão sendo obrigados a trabalhar no meio da poeira e sujeira causadas pela reforma. E o mais preocupante, a empresa deixou a execução da obra por falta de pagamento.

Isso mesmo, a obra do estado está alçada no valor de R$ 426.661,76 (quatrocentos e vinte e seis mil, seiscentos e sessenta e um mil, e setenta e seis centavos reais) Empresa Executante: Consórcio Integra – n° do contrato 15/2022 – SSP/DG, OS/25/04/2022 Prazo da Execução. “A população sofre por falta de um atendimento digno; os funcionários sofrem pela bagunça e poeira, e até o momento não há uma solução para o problema. São R$ 426.661,76 empregados para pouquíssimo resultado”, disse outro cidadão que estava presente.

Quase meio milhão de reais empregados, mal empregados nesta reforma inacabada. E perguntar não ofende, será que termina?

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews