O senador para que a mordomia não seja identificada por quem a paga, o cidadão. Proposta ordinária do senador Jaques Wagner (PT-BA), que o presidente do Senado “avalia”, extingue as placas oficiais que identificam carros de luxo adquiridos com dinheiro público para servir a senadores.
Certamente envergonhado da profissão ou da própria história o senador, que foi ministro de Dilma, não quer mais circular em carrão com placa de senador, mas trocou a dignidade de comprar o próprio carro por disfarçar a mordomia com placa fria para não ser notado por quem paga impostos.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Em 2019, Wagner solicitou autorização para substituir a placa do seus carro oficial por “não identificável”. Em 2010, eram 89 carros oficiais no Senado de 81 parlamentares.
Dez anos depois, os modelos são mais novos e poucos abdicaram da regalia. Apenas cinco senadores abrem mão do carro oficial com placa preta, segundo o próprio Senado. Os demais 76 adoram a mordomia.
Pensão vitalícia
Em 2014, quando era governador, Jaques Wagner sancionou uma emenda à Constituição baiana dando pensão vitalícia aos ex-governadores da Bahia, sendo, ele mesmo, beneficiário dela. Em 2017, o Tribunal de Justiça da Bahia suspendeu os efeitos da emenda.
Ainda administrado pelo PT, em 2017 o estado recorreu ao Supremo Tribunal Federal e perdeu. O STF declarou inconstitucional o artigo 104-A da Constituição baiana, que permitia aos ex-governadores receber pensão vitalícia, em decisão do pleno em 19 de dezembro de 2018.
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