Após quase um mês de investigação, a Polícia Civil concluiu que a dona de casa Silvia Letícia Araújo Queiroz, de 26 anos, foi morta por uma amiga. Ao divulgar a conclusão do inquérito, nesta sexta-feira (31), o delegado titular de Eunpáolis, Bernardo Pacheco, informou que o objetivo da acusada era roubar o filho de Sílvia, de dois meses. O bebê foi encontrado quase uma semana depois. A mulher está foragida.

A polícia não pode divulgar o nome da suspeita, por força da Lei de Abuso de Autoridade, mas a reportagem confirmou com uma fonte que se trata de Helainne Alves Vieira, 32 anos, que já tinha sido presa por tráfico de drogas. O delegado a indiciou e pediu a sua prisão preventiva, que pode ser decretada pela justiça a qualquer momento.

O plano de Helainne era ardiloso. Conforme a polícia, ela enganou o homem com qual mantinha um relacionamento, ao dizer que ficou grávida dele. O namorado recebeu a informação sobre a falsa gravidez depois que já tinha deixado a cidade. Durante vários meses, os dois continuaram tendo contato por telefone e redes sociais. Ao chegar a Eunápolis, o homem procurou Helainne, que teria dito para ele que já tinha dado à luz, apresentado a criança sequestrada.

A acusada confidenciou o crime a pessoas próximas por meio de mensagens trocadas em um aplicativo de celular. A polícia conseguiu ter acesso às informações. Ao ver a repercussão do caso na imprensa, Helainne fugiu. O namorado dela entregou o bebê para a polícia. O menino está sob os cuidados dos avós, no município de Porto Seguro.

O corpo de Sílvia Letícia foi encontrado alguns dias depois do crime, já em decomposição, por vizinhos. Ela foi morta na casa onde morava, no bairro Arnaldão, com um corte no pescoço.

Fonte: Radar64

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